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sábado, 27 de outubro de 2007

Copa Sul-Americana - parte II / A missão

Pois é... O Brasil deu adeus à Copa Sul-Americana, e o simples fato de isso ser um assunto relevante nos dá uma dimensão da importância que este campeonato tem adquirido ao longos dos anos. Ao que tudo indica, A Copa Sul-Americana tende a se transformar no nosso equivalente da Copa da Uefa - assim como a Libertadores da América é a nossa equivalente da Liga dos Campeões. O único problema é que os critérios de entrada na Sul-Americana ainda não são tão precisos.

Se este campeonato de fato almeja a condição de uma Copa da Uefa - o que lhe daria maior importância e valorizaria mais as posições intermediárias dos campeonatos - é necessário que os times que vão para a Libertadores fiquem de fora deste torneio. Só assim teremos duas competições paralelas e complementares, que privilegiam os times de acordo a posição que ocuparam em seus respectivos campeonatos, sem super privilegiar os primeiros colocados. São Paulo e Boca Júnior, por exemplo, protagonizaram um dos embates mais interessantes dessa edição da Sul-Americana, mas uma vez que também estiveram na edição deste ano da Libertadores não deveriam estar também neste torneio - seguindo os critérios que diferenciam a Copa da Uefa e a Liga dos Campeões na Europa.

Outra sugestão, como disse Muricy Ramalho após a derrota do São Paulo para o Millionário, é tornar a Sul-Americana uma espécie de passaporte para a Libertadores. O técnidco do São Paulo acredita que se o campeõa da Sul-Americana tivesse acesso direto à Libertadores do Ano seguinte, isso valorizaria o campeonato. Pode ser, mas de uma forma ou de outra, a participação de times bem sucedidos na Libertadores e na Copa Sul-Americana numa mesma temporada parece uma redundância improdutiva e é algo que deveria ser revisto.

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