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terça-feira, 4 de dezembro de 2007

CHÃO, CHÃO, CHÃO

Corinthians é convidado para festa da Série B


Nada mais justo...

Rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro em 2008, o Corinthians já pode se adaptar à nova realidade. Nesta terça-feira à noite, será realizada em um hotel no Rio de Janeiro a festa de encerramento da Série B, e o time de Parque São Jorge é o convidado de honra.

"Todos os clubes que participaram da competição este ano, mais os quatro que subiram da Série C e os quatro que caíram da Série A, foram convidados para a confraternização", disse Marcelo Lopes, diretor administrativo e financeiro da Futebol Brasil Associados (FBA), gestora da Série B.

"Lógico que os clubes que vêm da primeira divisão não costumam aparecer, já que estão desanimados com a situação. Mas não adianta, de qualquer jeito eles estarão conosco no ano que vem", completou o dirigente.

A diretoria alvinegra não informou se enviará um representante do clube ao evento. Apesar de estar no grupo dos 20 clubes que disputam a Série B em 2008, o Corinthians manterá vigente o contrato que tem com o Clube dos 13 para negociar valores para cota de televisão, que vai até o final de 2008. Depois disso, tratará do assunto diretamente com as emissoras.

Isso, porém, não significa que o Corinthians não se reunirá com a gestora da Série B, principalmente para definir ações de estratégia para o planejamento da competição.

"O torcedor precisa entender que ir para a Série B não quer dizer que o clube acabou. A competição é montada para os mais organizados voltarem com força para a Série A", declarou Lopes.

Emprestado do TERRA

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Roubalheira no Paraná Clube?

Se não bastasse o rebaixamento à Série B do Brasileiro, o Paraná teve mais um dia lamentável em sua história. Em uma gravação divulgada na Internet, o novo vice de futebol do clube, Durval de Lara Ribeiro, o Vavá, diz que José Domingos, que pediu afastamento nesta segunda, Zeomar Marquetti e Alphonse Voigteriam, também do departamento de futebol, teriam desviado dinheiro do clube para uso pessoal em um esquema chamado de "caixa 3".
No áudio, Vavá afirma que o empresário Dário Durães deu dez cheques no valor de R$ 4.990 relativos à transferência no meia-armador Cristian para o Palmeiras, em 2004. José Domingos teria usado uma parte para bancar a sua candidatura ao cargo de deputado estadual e o restante teria ficado para os outros dois ex-diretores.

Tranqüilo, José Domingos negou que tenha recebido qualquer dinheiro e deixou claro que jamais participou diretamente das contratações de jogadores para o clube. "Nunca participei de qualquer transação de transferência de jogadores. O Cristian saiu do Paraná em 2004 e fiz campanha política apenas em 2006. Procurei saber desta história com o próprio Vavá que me garantiu que isso foi um grande equívoco. Nunca acharão nada que possa me comprometer com o Paraná Clube, tenho certeza absoluta disso", declarou.

Mais indignado estava Alphonse Voigt, que prometeu até processar as pessoas que envolveram o seu nome na história de desvio de dinheiro. "Fiquei magoado com essa história, nunca tive cargo diretivo na gestão Miranda, e nunca estive próximo de negociações de jogadores dentro das minhas funções no clube", declarou.

"Vou entrar com uma interpelação criminal por calúnia, e me coloco à disposição para prestar esclarecimentos. Quero pedir desculpas à torcida, mas não admito meu nome envolvido em fuzarca", declarou Voigt, em entrevista à Rádio Transamérica, representado também o pensamento de Zeomar Marquett.

Já Durval de Lara Ribeiro, mesmo sem querer gravar entrevista, garantiu que a voz é realmente dele, mas que foi infeliz nos comentários. Ele declarou ainda que procurou se informar melhor e constatou que estava errado e que nada havia acontecido.

Emprestado do Terra

Thiago Neves leva Bola de Ouro Placar


Criado em 1970 para premiar os destaques do Campeonato Brasileiro, os prêmios Bola de Prata da Revista Placar foram entregues nesta segunda-feira, 03

Na seleção dos 11 melhores jogadores que atuaram na competição nacional, o campeão São Paulo recebeu quatro premiações: o goleiro Rogério Ceni, o zagueiro Breno, considerado uma das revelações de 2007, e os volantes Hernanes e Richarlyson. O meia do Fluminense, Thiago Neves, foi escolhido o principal atleta desta edição do Brasileirão e, além da bola de prata, levou também a bola de ouro.

Além de premiar o time campeão com jogadores responsáveis por garantir ao Tricolor paulista a melhor defesa do campeonato (apenas 19 gols sofridos), a revista especializada ainda completou o sistema defensivo com atletas de outros três times classificados à Copa Libertadores de 2008.

O zagueiro Tiago Silva, titular absoluto do miolo defensivo do Fluminense, foi escolhido para assumir um lugar ao lado de Breno. Único jogador convocado para a seleção brasileira na disputa das eliminatórias para a Copa de 2010 a atuar em solo nacional, Kleber, do Santos, foi escolhido de maneira unânime para ocupar a vaga na lateral-esquerda.

Do lado oposto, o flamenguista Leonardo Moura, que neste ano demonstrou maior regularidade com a camisa rubro-negra e marcou cinco gols na competição, ganhou o prêmio em função de sua vocação ofensiva.

Completando o meio-campo ao lado da dupla de volantes do São Paulo, Thiago Neves, que se envolveu em um imbróglio com seus empresários e o próprio o Fluminense, ganhou um lugar entre os 11 premiados e também foi eleito o melhor jogador da competição. O chileno Valdivia, que desfalcou o Palmeiras nas últimas rodadas, ganhou um lugar entre os melhores meias ofensivos do Campeonato Brasileiro.

No ataque, o uruguaio Acosta foi o segundo estrangeiro a receber a Bola de Prata. O jogador do Náutico foi o segundo maior goleador da competição, com 19 gols. Já Leandro Amaral, que marcou 14 tentos com a camisa do Vasco, é o dono da última posição no selecionado. O centroavante Josiel não conseguiu evitar o rebaixamento do Paraná e ganhou a Bola de Prata de Artilheiro do Brasileirão, já que terminou o campeonato isolado na artilharia com 20 gols, o atacante Dodô levou para casa a Chuteira de Ouro.

Confira todas as premiações da Revista Placar:

Bola de Prata: Rogério Ceni (São Paulo); Leonardo Moura (Flamengo), Tiago Silva (Fluminense), Breno (São Paulo) e Kleber (Santos); Hernanes (São Paulo), Richarlyson (São Paulo), Thiago Neves (Fluminense) e Valdivia (Palmeiras); Dodô (Botafogo) e Leandro Amaral (Vasco)

Bola de Ouro: Thiago Neves (Fluminense)

Bola de Prata de Artilheiro do Brasileirão: Josiel (Paraná)

Chuteira de Ouro: Dodô (Botafogo)

Emprestado da ESPN

ELE É O CULPADO?


Ídolo corintiano, Felipe acumula mais um rebaixamento na carreira

Emprestado do UOL

Marcius Azevedo
Em Porto Alegre (RS)

O goleiro Felipe virou ídolo da torcida corintiana pelas atuações e defesas importantes, mas o rebaixamento da equipe neste domingo, em Porto Alegre, colocou mais uma marca negativa na carreira desta revelação de apenas 23 anos.

O jogador, que chegou ao Parque São Jorge após se destacar pelo Bragantino no Paulista, caiu de divisão no Campeonato Brasileiro pela terceira vez.

A primeira queda aconteceu em 2004, com o Vitória, quando Felipe buscava se firmar e sonhava em repetir o sucesso de goleiros como Dida e Fábio Costa, que, como ele, saíram da base da equipe baiana.

A situação ficou pior no ano seguinte. Como titular absoluto do Vitória, o goleiro, agora na Série B, não conseguiu evitar o novo rebaixamento e foi parar na Série C. O problema, no entanto, foi bem maior que isto.

Felipe teve um problema grave com o então presidente do Vitória, Paulo Carneiro. O dirigente do clube baiano o xingou de "negro safado, vendido". As ofensas viraram um processo de racismo, que tramita na Justiça até hoje.

Após passagens apagadas por São Caetano e Portuguesa e uma boa pelo Bragantino, o goleiro esperava recuperar sua carreira no Corinthians. E o fez, em partes. Já que o rebaixamento pode, mais uma vez, o prejudicar.

"Espero que o torcedor não esqueça tudo que fiz neste ano se o time for rebaixado", disse Felipe, já temeroso, antes do jogo contra o Grêmio.

O goleiro pode até não ficar em 2008. Mas não por causa do rebaixamento. O jogador saiu bastante valorizado da competição e pode ir atuar na Europa. Seus empresários já alardearam existir uma proposta da Espanha.

"Minha vontade é ficar. Não vou sair nem se o Corinthians cair", afirmou. Agora resta saber se o goleiro vai mesmo cumprir o que prometeu. Como ele mesmo disse certa vez: o torcedor tem memória curta.