Maracanã e dá show
Para quem estava ontem no Maracanã assistindo ao baile que a Seleção Brasileira deu no Equador, valeu à pena esperar sete anos. Depois de tanto tempo sem pôr os pés no estádio mais famoso do Brasil, a Seleção fez uma apresentação memorável, com muitos gols e show à parte.
Embora o Brasil tenha saído na frente logo aos 18 do primeiro tempo, com gol de Vágner Love, a vitória por 5x0 não foi delineada tão facilmente como pode dar a entender o resultado. O intervalo entre o primeiro e o segundo gol, além de longo - o segundo gol só saiu aos 27 do segundo tempo - foi amarrado. A torcida ficou entediada e demosntrou sua insatisfação através de sonoras vaias. Mas como no futebol cada momento é decisivo, as vaias foram abafadas pelo segundo gol e não mais foram ouvidas. Aos 31, Káká o marcou o terceiro, aos 37, Elano marcou o quarto e apenas dois minutos depois, Kaká encerrou a goleada com o quinto gol - e nem comemorou em "respeito" ao belo frango do goleiro equatoriano.
Além da goleada, um dos grandes destaques do jogo foi o novo drible de Robinho, inspirado no samba. A preciosidade foi posta em prática no passe que originou o quarto gol do Brasil, marcado por Elano. Kaká também saiu do Maracanã de alma lavada, graças ao pequeno mimo da torcida de intitulá-lo "melhor do mundo". O jogador já recebeu o prêmio de melhor jogador da temporada pela UEFA, e agora aguarda o prêmio da FIFA. No que depender da torcida, ele já ganhou.
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